segunda-feira, setembro 15, 2008

Material para os alunos

Apresentação da aula do dia 17/09.
(lembrem-se de ler pelo menos o capítulo 2 do livro Teoria Linguistica até a página 41.)

Material de leitura para a aula do dia 24/09. Levem uma cópia impressa para trabalharmos em aula.

Programa da disciplina atualizado.

segunda-feira, setembro 08, 2008

Aula do dia 10/09/08

Vejam os slides da próxima aula.

Leiam conforme combinado em sala, pelo menos 1 capítulo da dissertação sobre Otlet que está na bibliografia do Programa da Disciplina.

domingo, setembro 07, 2008

Programa de Linguística e Documentação

Pessoal,

Cliquem no link para ver o programa da disciplina em 2008.

quinta-feira, agosto 14, 2008

Oficinas de Indexação

Abaixo as apresentações das Oficinas de Indexação que ocorrerrão nas próximas aulas.

Oficina de Indexação I

Oficina de Indexação II

quinta-feira, agosto 07, 2008

Sociedade contemporrânea e web 2.0

Vejam no You tube, videos sobre Web 2.0


Web 2.0 - A máquina somos nós


Web 2.0 - La revolución social - em espanhol



Material para a aula 2 - levem impresso

Pessoal,

Envio a apresentação da próxima aula dia 13/08.

Levem a apresentação impressa, e mais importante imprimam o artigo abaixo e levem para a aula.

KOBASHI, N. Y; TÁLAMO, M. F. G. M. Informação: fenômeno e objeto de estudo da sociedade contemporânea. Campinas, Transinformação, v. 15, ed. Esp. p. 7-21, 2003. Disponível em: < http://revistas.puc-campinas.edu.br/transinfo/viewissue.php?id=5>.

Aula 1 - 06/08/08

Apresentação de slides da aula.

terça-feira, julho 22, 2008

Algumas definições importantes para lingüística


Definições

Linguagem é a faculdade que o homem tem de se exprimir e comunicar por meio diversos.
Cada povo exerce essa capacidade através de um determinado código lingüístico, ou seja, utilizando um sistema de signos vocais distintos e significativos, a que se dá o nome de língua ou idioma.

A língua é um veículo do conhecimento humano e a base do patrimônio cultural de um povo.
A utilização da língua pelo indivíduo denomina-se fala. A fala nasce da necessidade de comunicação do ser humano
A língua não é um sistema intangível, imutável; como toda criação humana, está sujeita `a ação do tempo e do espaço geográfico, sobre constantes alterações e reflete forçosamente as diferenças individuais dos falantes.

A história, o registro e a sistematização dos fatos da língua constituem a Gramática.

A Gramática Histórica estuda a origem e a evolução de uma língua, acompanhando-lhe os passos desde o seu alvorecer até a época atual.

A Gramática Normativa enfoca a língua como é falada em determinada fase de sua evolução: faz registro sistemático dos fatos lingüisticos e dos meios de expressão, aponta normas para a correta utilização oral e escrita do idioma, em suma ensina a falar e escrever a língua padrão corretamente.
De acordo com os diferentes aspectos sob os quais se podem encarar os fatos lingüisticos, divide-se a Gramática em cinco partes distintas:

1) A fonética considera a palavra sob o aspecto acústico ou sonoro, tratando:
 Dos fonemas ou sons que formam as sílabas e os vocábulos (como se produzem, classificam e agrupam);
 Da pronúncia correta das palavras, ou seja, da correta emissão e articulação dos fonemas (ortoépia);
 Da exata acentuação tônica das palavras (prosódia)
 Da figuração gráfica dos fonemas ou a escrita correta das palavras (ortografia)

2) A morfologia ocupa-se das diversas classes de palavras, isoladamente, analisando-lhes a estrutura, a formação, as flexões e propriedades.

3) É objetivo da sintaxe o estudo das palavras associadas na frase. Examina:

 A função das palavras e das orações no período ( análise sintática);
 As relações de dependência das palavras na oração, sob o aspecto da subordinação (sintaxe de regência);
 As relações de dependência das palavras sob o angulo da flexão (sintaxe de concordância)
 A disposição ou ordem das palavras e das orações no período (sintaxe de colocação)

4) A semântica tem como objetivo o estudo da significação das palavras. Pode ser descritiva ou histórica. A semântica descritiva estuda a significação atual das palavras; a semântica histórica se ocupa com a evolução do sentido das palavras através dos tempos.

5) A estilística trata, essencialmente, do estilo, ou seja dos diversos processos expressivos próprios para sugestionar, despertar o sentimento estético e a emoção. Esses processos resumem-se no que chamamos de figuras de linguagem. A estilística, em outras palavras, visa o lado estético e emocional da atividade lingüistica, em oposição ao aspecto intelectivo. (CEGALHA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa)

Linguística

estudo das línguas, nas suas relações e nos seus princípios, leis fonéticas e semânticas, morfologia, raízes, etc.;estudo histórico e comparativo das línguas;


Semântica

do Gr. semantiké, da significação
estudo da linguagem humana do ponto de vista do significado das palavras e dos enunciados; semasiologia; sematologia; na linguística moderna é a disciplina que estuda as palavras e os enunciados como sendo objetos abstratos com um conjunto de propriedades e entre os quais se estabelecem relações que se definem nos termos predicação, tempo, aspecto, modalidade, valores de verdade, etc..

Lexicologia

do Gr. léxikon, léxico + lógos, estudo
estudo da etimologia das palavras, dos elementos que as compõem e das suas diversas acepções.

Lexicografia
do Gr. léxikon, léxico + graph, r. de gráphein, descrever
recensão e estudo dos vocábulos de uma língua considerados na sua forma e no seu significado.

Semiologia e Semiótica

A semiologia, segundo Ferdinand Saussure, é o estudo da vida dos signos no seio da vida social; ela engloba a lingüística e se integra na psicologia, como ramo da psicologia social.

A Semiologia foi sugerida por Ferdinand de Saussure, lingüísta suíço, no seu "Curso de Lingüística Geral" proferido na Universidade de Genebra no começo do nosso século, quando criou as bases ainda hoje respeitáveis da lingüística moderna.

Sua sugestão foi adotada, seguida e desenvolvida principalmente através de um grupo de intelectuais europeus centrados especialmente na França, que recebeu o nome de Estruturalismo pois seus membros adotaram, para a prática das ciências humanas em geral, o método estruturalista praticado por Saussure na sua criação da Lingüística Moderna.

Um dos grandes nomes na Semiologia é Umberto Eco, reconhecido por seus trabalhos no campo das comunicações, da estética e da semiótica. Como semioticista, nas obras "A Estrutura Ausente" e "As Formas do Conteúdo", sua produção é particularmente importante pelos desenvolvimentos que proporciona e pela estruturação que tem procurado dar aos recentes e às vezes conflitantes avanços da pesquisa especializada. Seu livro "Tratado Geral de Semiótica", além de constituir-se numa verdadeira suma das principais abordagens do tema, consegue delinear uma teoria global de lingüística, de lógica, das linguagens naturais, da retórica, da estética, da filosofia da linguagem e da teoria da percepção, reunidos em uma reorganização articulada e sistemática.

A semiótica (do grego semeiotiké, (arte) dos sinais, sintomas) é a ciência dos signos e da semiose, ou seja, do processo de significação na natureza e na cultura. A ciência é relativamente nova e teve como maiores expoentes o americano Charles S. Peirce e o suíço Ferdinand de Saussure.

A semiótica, também chamada semiologia (apesar de muitos teóricos diferenciarem os dois termos), origina-se em pensadores como Platão e Santo Agostinho. No início do século XX com os trabalhos paralelos de Ferdinand de Saussure e C. S. Peirce, essa ciência começa a ganhar seu caráter moderno. Às vezes a semiótica é considerada parte da lingüística, e às vezes a lingüística é considerada parte da semiótica.

Segundo outros autores, a semiótica não foi nunca considerada parte da lingüística.

De fato, desenvolveu-se quase exclusivamente graças ao trabalho de não-lingüistas, particularmente na França, onde é freqüentemente considerada uma disciplina importante. No mundo de língua inglesa, não desfruta praticamente de nenhum reconhecimento institucional.

Embora a língua seja considerada o caso paradigmático de sistema de signos, grande parte da pesquisa semiótica se concentrou na análise de domínios tão variados como a propaganda, o cinema e os mitos. A influência do conceito lingüístico central de estruturalismo, que é mais uma contribuição de Saussure, levou os semioticistas a tentar interpretações estruturalistas de um amplo leque de fenômenos.

Objetos de estudo, como um filme ou um ciclo de mitos são encarados como textos que comunicam significados, e esses significados assume-se que derivam da interação ordenada de elementos portadores de sentido, os signos, que estão eles mesmos encaixados num sistema estruturado, de maneira parcialmente análoga aos elementos portadores de significado em uma língua. Quando busca uma ênfase deliberada na natureza social dos sistemas de signos examinados, a semiótica tende a ser altamente crítica e abstrata e, vez por outra, parece demasiado filosófica, o que é um desafio intelectual instigante. Nos últimos anos, porém, os semioticistas se voltaram cada vez mais para o estudo da cultura popular, e o tratamento semiótico das novelas de televisão e da música pop são hoje um lugar comum.

1. aula: texto - Ciência da Informação - Perspectivas (baseado em artigo de Aldo Barreto)



Ciência da Informação
1ª CRISE
Volume de informação X tecnologia
SOLUÇÕES
Gerenciar e controlar
Priorizar uso
Divulgação seletiva
PROBLEMAS
Mediação do profissional
Tempo dependendo da unidade informacional
fluxo uni-direcionado
Crise atual
Dependência da tecnologia
Reorganização das atividades, sem percepção do contexto
Modelo tecnológico fechado
Passagem para a cultura eletrônica
Mudança de delimitação tempo e espaço
Interatividade e interconectividade
Transformações
INTERATIVIDADE
Acesso em tempo real à diferentes estoques
Múltiplas formas de interação usuário/informação
Relação usuário-tempo-informação
INTERCONECTIVIDADE
Deslocamento dos estoques
Usuário como mediador
Relação usuário-espaço-informação

Mudanças
Estrutura da Informação
desterritorização do texto
Fluxo da informação
fluxo entre estoques e usuários
Tecnologia de acesso X qualificação do acesso
Profissional da informação

Ciência da Informação - abordagens
Armazenamento
Gestão
disseminação da informação
tecnologia da informação
sistemas de informação
processos comunicacionais
campo de conhecimento que trata da informação científica e social

Ciência da Informação
"a ciência da informação é um campo dedicado às questões científicas e à prática profissional voltadas para os problemas de efetiva comunicação do conhecimento e de seus registros entre os seres humanos, no contexto social, institucional ou individual do uso e das necessidades de informação. No tratamento destas questões são consideradas de particular interesse as vantagens das modernas tecnologias informacionais". (Saracevic, 1996)

Ciência da Informação
Anos 90 - efetividade da comunicação do conhecimento e sua representação, uso e necessidade de informação e TI.
Sec. XXI – novo paradigma, mantém a interdisciplinaridade
"É sob essa ótica que se deve compreender a CI, na medida que – filha do século XX – se enquadra no novo paradigma no qual natureza-cultura-subjetivo-objetivo se misturam e se entrelaçam. (Orrico, 1999)
Ciência da Informação
1962 Conferência de Georgia – Armazenamento, recuperação e estudos de informação
Anos 70 – paradigma da RI, usuário e suas interações, sistematicidade aos conhecimentos produzidos, os processos de comunicação e sistemas de informação
Anos 80 - administração foi incluída

Ciência da Informação
“disciplina que investiga as propriedades e o comportamento da informação, as forças que governam seu fluxo, e os meio de processá-la para otimizar sua acessibilidade e uso. A CI está ligada ao corpo de conhecimentos relativos à origem, coleta, organização, armazenagem, recuperação, interpretação, transmissão, transformação e uso de informação... Ela tem tanto um componente de ciência pura, através de pesquisa dos fundamentos, sem atentar para sua aplicação, quanto um componente de ciência aplicada, ao desenvolver produtos e serviços." (Borko, 1968)

Ciência da Informação
" disciplina que surge de uma ´fertilização cruzada´ de idéias que incluem a velha arte da biblioteconomia, a nova arte da computação, as artes dos novos meios de comunicação e aquelas ciências como psicologia e lingüística que, em suas formas modernas, têm a ver diretamente com todos os problemas da comunicação – a transferência do conhecimento organizado". (Foskett, 1980)