Os textos abaixo abordam temas que serão abordados nas aulas.
Aubert, Francis Henrik. As variedades de empréstimos. DELTA, 2003, vol.19, no.spe, p.27-42. ISSN 0102-4450
Na tradução de termos culturalmente marcados, um procedimento freqüente é o empréstimo, que remete ao co-texto ou a outros recursos a depreensão do sentido. Aparentemente, o empréstimo constituiria o procedimento mais simples, representando uma espécie de nível zero de interferência da operação tradutória. Um exame detalhado de um corpus de traduções do português brasileiro para o inglês americano sugere, no entanto, que o uso do empréstimo pode ser bastante complexo, envolvendo um conjunto de decisões tradutórias bastante distantes do nível zero do ato tradutório.
Cantos Gómez, Pascual. Do we need statistics when we have linguistics?. DELTA, 2002, vol.18, no.2, p.233-271. ISSN 0102-4450
A estatística é conhecida por ser uma abordagem quantitativa de pesquisa. No entanto, a maioria da pesquisa feita nos campos da linguagem e da lingüística é de natureza diferente, qual seja, qualitativa. De modo sucinto, a análise qualitativa difere da quantitativa pelo fato de a primeira não é feita tentativa de atribuir freqüências, porcentagens e outros atributos semelhantes, às características lingüísticas encontradas ou identificadas nos dados. Na pesquisa quantitativa, as características lingüísticas são classificadas e contadas, e modelos estatísticos mais complexos ainda são construídos a fim de explicar os fatos observados. Na pesquisa qualitativa, contudo, usamos os dados apenas para identificar e descrever características da linguagem em uso e para fornecer exemplos / ocorrências reais de um fenômeno particular. Neste trabalho, tentaremos mostrar como métodos quantitativos e técnicas estatísticas podem suplementar análises qualitativas da linguagem. Nós tentaremos apresentar alguns métodos quantitativos que são de grande valor para trabalhar empiricamente com textos e com corpora, ilustrando diversas questões com vários exemplos, passando das técnicas mais básicas de descrição (contagem de freqüência e porcentagens) para técnicas de tomada de decisão (qui-quadrado e z-score) e para modelos lingüístico-estatísticos mais sofisticados (fórmulas de Forma-Ocorrência / Lema-Ocorrência / e Lema-Forma, análise de cluster e discriminant function analysis.)
SARDINHA, Tony Berber. Lingüística de Corpus: histórico e problemática. DELTA, 2000, vol.16, no.2, p.323-367. ISSN 0102-4450
O presente trabalho oferece uma retrospectiva da Lingüística de Corpus, uma área de pesquisa que tem experimentado um crescimento vertiginoso nos últimos anos e que tem tido um impacto considerável na lingüística. A retrospectiva inclui tanto um painel histórico quanto um posicionamento em relação aos debates correntes e desenvolvimentos futuros da área. Os conceitos principais em voga na área são apresentados e discutidos. O trabalho ainda comenta os fatos mais marcantes na Lingüística de Corpus em relação à teoria e à prática, elencando os principais corpora em existência bem como as mais importantes contribuições no campo de programas de computador para análise e exploração desses corpora.
Aubert, Francis Henrik. As variedades de empréstimos. DELTA, 2003, vol.19, no.spe, p.27-42. ISSN 0102-4450
Na tradução de termos culturalmente marcados, um procedimento freqüente é o empréstimo, que remete ao co-texto ou a outros recursos a depreensão do sentido. Aparentemente, o empréstimo constituiria o procedimento mais simples, representando uma espécie de nível zero de interferência da operação tradutória. Um exame detalhado de um corpus de traduções do português brasileiro para o inglês americano sugere, no entanto, que o uso do empréstimo pode ser bastante complexo, envolvendo um conjunto de decisões tradutórias bastante distantes do nível zero do ato tradutório.
Cantos Gómez, Pascual. Do we need statistics when we have linguistics?. DELTA, 2002, vol.18, no.2, p.233-271. ISSN 0102-4450
A estatística é conhecida por ser uma abordagem quantitativa de pesquisa. No entanto, a maioria da pesquisa feita nos campos da linguagem e da lingüística é de natureza diferente, qual seja, qualitativa. De modo sucinto, a análise qualitativa difere da quantitativa pelo fato de a primeira não é feita tentativa de atribuir freqüências, porcentagens e outros atributos semelhantes, às características lingüísticas encontradas ou identificadas nos dados. Na pesquisa quantitativa, as características lingüísticas são classificadas e contadas, e modelos estatísticos mais complexos ainda são construídos a fim de explicar os fatos observados. Na pesquisa qualitativa, contudo, usamos os dados apenas para identificar e descrever características da linguagem em uso e para fornecer exemplos / ocorrências reais de um fenômeno particular. Neste trabalho, tentaremos mostrar como métodos quantitativos e técnicas estatísticas podem suplementar análises qualitativas da linguagem. Nós tentaremos apresentar alguns métodos quantitativos que são de grande valor para trabalhar empiricamente com textos e com corpora, ilustrando diversas questões com vários exemplos, passando das técnicas mais básicas de descrição (contagem de freqüência e porcentagens) para técnicas de tomada de decisão (qui-quadrado e z-score) e para modelos lingüístico-estatísticos mais sofisticados (fórmulas de Forma-Ocorrência / Lema-Ocorrência / e Lema-Forma, análise de cluster e discriminant function analysis.)
SARDINHA, Tony Berber. Lingüística de Corpus: histórico e problemática. DELTA, 2000, vol.16, no.2, p.323-367. ISSN 0102-4450
O presente trabalho oferece uma retrospectiva da Lingüística de Corpus, uma área de pesquisa que tem experimentado um crescimento vertiginoso nos últimos anos e que tem tido um impacto considerável na lingüística. A retrospectiva inclui tanto um painel histórico quanto um posicionamento em relação aos debates correntes e desenvolvimentos futuros da área. Os conceitos principais em voga na área são apresentados e discutidos. O trabalho ainda comenta os fatos mais marcantes na Lingüística de Corpus em relação à teoria e à prática, elencando os principais corpora em existência bem como as mais importantes contribuições no campo de programas de computador para análise e exploração desses corpora.